domingo, 12 de fevereiro de 2012

Visitando a casa do Rodrigo



Neste post vou falar sobre a visita a casa do Rodrigo e suas dicas para começar a construir.

E como diria Raul Seixas, "Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade". Visitamos a casa quase finalizada de um velho amigo meu, o Rodrigo. Ele e sua noiva Marcia foram muito atenciosos, mostraram sua casa com detalhes, além de mostrar também a casa de alguns vizinhos.

Nosso projeto se assemelha muito ao do Rodrigo. Além dos terrenos se situarem no mesmo condomínio, e de trabalharmos na mesma área, ele construiu sua casa aos poucos, conforme juntava dinheiro. E fiquei feliz com o que ouvi, parece que o sonho ficou mais perto, mais possível.

Bem, a casa do Rodrigo é um sobrado, por isso ele gastou mais com alicerce. Mais pra frente vou escrever um post exclusivamente sobre o alicerce, já que esta é uma das partes mais importantes da casa. Ele fez o projeto com um arquiteto famoso na cidade, somente o desenho. Ele não quis que o arquiteto acompanhasse a obra, já que contava com uma equipe de pedreiros muito boa. No fim das contas, ele mesmo disse que se tinha algum profissional que indicaria com tranquilidade, seriam os pedreiros, que fizeram um excelente trabalho.

Em uma de nossas visitas a um dos arquitetos, nos falaram sobre fazer o telhado sem telhas aparecendo, utilizando um material composto por plástico e outros componentes, um tal de telhado ecológico. O Rodrigo optou pelas telhas convencionais, pois ouviu um consultor dizer que esse telhado ecológico pinga, como uma espécie de suor. E que é preciso tomar cuidado com as barrigas que este material cria com o tempo, para não formar poças criadoras do mosquito da dengue. Em contato com uma empresa que fornece este material, o empresário nos informou que, se necessário, nos entrega uma garantia de 30 anos para este tipo de telha. Por isso a importância de pesquisarmos, e exigirmos algo que nos dê a segurança de adquirirmos determinado produto.

Existe também uma lei na cidade que obriga que as casas tenham algum elemento ecológico, como aproveitamento da água das chuvas, ou aquecedor solar. Eles optaram pelo segundo, já que no primeiro caso ficaria mais caro uma bomba para mover a água.

E quanto ao projeto, ele nos falou sobre uma coisa que ainda não havíamos ouvido falar: Calhas e Rufus. Confesso que estamos lendo sobre isso, e que este assunto merece um post exclusivo, porém podemos adiantar que os rufus são aqueles que ficam acima de muros, evitando que a pintura da parede seja danificada pela ação da água e as calhas são as que direcionam a água do telhado de forma a evitar umidade e formação de lodo.

Um detalhe que nos chamou atenção foi o rodape embutido, ou seja, eles colocaram os azulejos do rodapé na mesma altura da parede, o que evita aquele acúmulo de sujeira que fica nos rodapés convencionais.

Outro detalhe interessante foram as pastilhas feitas no azulejo. Isso é bacana pois as distâncias entre as pastilhas ficam uniformes, o que dificilmente acontece quando se compram as pastilhas avulsas, que precisam ser colocadas uma a uma.

E por fim, fomos visitar as casas vizinhas que ainda estavam em fase de projeto. Vimos várias arquiteturas diferentes, várias idéias, algumas meio estranhas, outras melhores. Pra falar a verdade, demos mais risada do que aproveitamos alguma coisa vendo os outros projetos, mas é sempre bom olhar o que os outros estão fazendo né?

E ficamos por aqui pessoal, espero que nesta próxima semana seja aprovado o financiamento e que a novela seja finalizada.

Casa térrea ou sobrado?



Olá pessoal, vamos agora falar de algo muito importante para iniciar o nosso processo de construção.
Nós conhecemos alguém, nos apaixonamos, namoramos e tomamos uma decisão que vai mudar nossa vida... o casamento.

É essencial compreendermos que existem diferentes maneiras de pensar, e se soubermos trabalhar com isto, respeitando e agregando opiniões diferentes, fortaleceremos o relacionamento. Isto é de extrema importância, desde as primeiras decisões na compra do terreno até o acabamento.

Decidimos por um terreno em um condomínio fechado e enquanto aguardamos o processo com a Caixa, fomos "rabiscando" como desejamos nossa casa. E então veio a pergunta, casa térrea ou sobrado?

Eu, Dani, pensei em casa térrea devido escada vs crianças, gravidez, praticidade, enfim. O Nélio pensou em sobrado, tendo em vista o maior aproveitamento do espaço e a beleza da arquitetura.

Fomos então procurar na internet os prós e contras de cada projeto. Diante do que observamos, acabamos optando por uma casa térrea. Seguem abaixo os prós e contras de cada opção que encontramos:

Casa sobrado
  • Maior aproveitamento do espaço;
  • Beleza da arquitetura;
  • Melhor separação da área íntima da casa;
Casa térrea
  • Não tem escada, o que evita preocupação com filhos;
  • Quando for necessário mudar algum móvel ou objeto de lugar, não precisa subir escadas;
  • Em questão de gravidez, não precisa subir e descer escadas;
 Observações importantes
  • Quanto ao custo do projeto, um sobrado gasta mais para fazer o alicerce, porém economiza com telhado, da mesma forma que a casa térrea economiza com alicerce, e gasta-se mais com telhado.(Via de regra)
  • Em um projeto de sobrado, normalmente a casa é mais ventilada, porém pode-se conseguir uma boa ventilação em projetos térreos.

Porém isso não quer dizer que exista certo ou errado, mas uma questão de gosto. O ideal é que o casal decida o que melhor se encaixa aos seus anseios. Portanto, não se influencie pela nossa opção ok?

E depois da decisão por térreo, fomos para o passo seguinte. Quais e quantos cômodos gostaríamos de ter em nossa casa, tendo em vista que queremos uma parte do terreno para brincar com as crianças, estar com os amigos, teremos que ficar atentos com a quantidade de cômodos e seus respectivos tamanhos.

Estamos pensando no que se possa considerar necessário, para que possamos viver com conforto, e não esquecendo a beleza e um toque de modernidade.

E quando lidamos com algo que é novo para nós, nada como trocarmos idéias com pessoas que passaram ou estão passando por este processo. E este é o tema do próximo post, a visita a casa do Rodrigo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Antes da construção, o terreno



Olá pessoal, e vamos para o segundo post, desta vez falando sobre a escolha do terreno. Como sempre, tínhamos uma idéia inicial, e conforme as coisas caminharam, mudamos.

Nossa idéia era comprar um terreno na cidade, para posteriormente iniciar a construção. Procuramos por vários dispoíveis, nos mais variados bairros. Uns menores, mais caros e próximo ao centro, outros maiores, mais baratos e longe do centro. No entanto, nenhum nos servia, foi então que um corretor nos sugeriu um condomínio.

Não gostamos da idéia inicialmente, porém depois de visitar o condomínio nos apaixonamos. Parecia outro mundo, tudo bonito, arrumado, calmo. Decidimos então que seria ali, fácil assim.

Falamos com vários corretores novamente, porém antes devo abrir um parênteses aqui. Eu e a Dani combinamos de financiar o terreno, e ela assumir seu pagamento. A mim sobrou a construção. Eu não sabia que era complicado comprar um terreno nessas condições...

Primeira complicação era que o pessoal não queria esperar por 2 meses para receber o valor da Caixa Federal, e o que mais pegava era o tal do imposto de renda.

Cheguei a acertar a compra de 6 terrenos. É isso mesmo, SEIS terrenos. Porém quando falava que seria para financiamento, a galera pulava fora, pois teria que pagar imposto de renda sobre o ganho do capital. Um deles chegou a propor que nós acrescentássemos o valor do IR no pagamento do terreno, que acabamos negando.

Procurei ler sobre o assunto do IR para entender um pouco mais sobre esse tal de ganho de capital, e entendi melhor o medo do pessoal. Não vou detalhar muito, mas seria algo do tipo, eles declaravam ao governo que compraram o terreno por 20 mil, e estavam vendendo por 70mil, então deveriam pagar imposto sobre o ganho de capital, ou seja, 50 mil. No meu cálculo era 15%, ou seja, R$7.500,00.

Ainda sobre financiar o terreno, encontrei mais um problema, a escritura. O problema funciona assim, a loteadora vende seus lotes para o pessoal, essas pessoas deveriam fazer a escritura do terreno, mas não fazem. Então caso façam a venda do terreno à vista, não precisam gastar fazendo essa escritura. Como no meu caso teria que financiar, a Caixa exige a escritura no nome dos vendedores, então teriam mais esse gasto, em torno de 3 mil reais.

Esses detalhes dificultaram bastante a aquisição do terreno, porém encontramos um vendedor interessado. Seu terreno custava 5mil reais mais caro que os outros, porém ele aceitava fazer o financiamento e aceitava fazer a escritura. Na verdade, traduzindo, ele acrescentou 5mil no valor normal do terreno por conta da escritura e do IR. Como diz meu pai, "nesta altura do campeonato", não pensamos duas vezes, fechamos o negócio.

Isso foi em novembro de 2011. Minha documentação estava toda separada, com a conta corrente devidamente cadastrada na Caixa. Como sou empresário, minha comprovação de renda seria uma Decore, assinada pelo contador. E para minha surpresa, a Caixa não aceitou. Balde de água fria né?

Então fomos conversar com um rapaz que trabalha somente com isso, documentação para financiamentos. Então nos acalmou, disse que "aquela" determinada Caixa não aceitava, porém tinha uma outra agência na cidade que aceitaria normalmente. Achei muito estranho, mas não questionei, pedi para ele dar continuidade à partir daquele momento.

E assim está até agora, 10/01/2012, o processo está caminhando. Inicialmente um engenheiro precisa fazer a avaliação do terreno, o que deverá acontecer esta semana. Espero que dê tudo certo e que o processo se resolva logo.

E assim vamos caminhando e cantando, seguindo a canção...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O começo do começo



Olá pessoal, tudo bem? Este é o primeiro post, onde devo ilustrar do que se trata o blog e o que pretendemos com ele.

Para começar, vamos nos identificar. Meu nome é Nelio Camargo, tenho 27 anos, sou pós-graduado em desenvolvimento de sistemas web, namoro com a Dani há quase 2 anos e nada mais natural do que nos decidirmos por casarmos e tocarmos nossas vidas juntos. A Dani tem 28 anos, é psicóloga, uma oriental linda por fora e maravilhosa por dentro, ou vice-versa.

E para começar uma vida bacana a dois, nada melhor do que uma casa. Como dizia o ditado, "quem casa, quer casa" (desculpem, foi mais forte que eu escrever o ditado aqui rsss).

Moramos no interior de São Paulo, em uma cidade bacana chamada Birigui, que possui 100.000 habitantes aproximadamente. Portanto, tudo que relacionar nos posts seguintes, será com base nos preços praticados por aqui ok? (o que acredito não diferenciar tanto da capital)

Uma palavra a respeito de gramática. Tenho um bom conhecimento, mas nem sempre seguirei suas regras neste blog. Agirei assim em prol da informalidade e agilidade, e espero que os mais exigentes me perdoem.

Bem, devidamente apresentados e situados, podemos dar início aos posts relacionados a casa. Estou começando a escrever, porém não serei somente eu, acredito que a Dani irá escrever também.

Sobre o projeto, de modo geral, não temos muito para gastar, nosso dinheiro é suado e damos muito valor a ele. Queremos uma boa casa, mas gastando pouco. Nós e a torcida do Flamengo né?
Mais pra frente daremos mais detalhes, mas temos interesse que nosso projeto fique próximo de 800 a 900 reais o metro quadrado. Bom, mas esse é o tema do próximo post, o início do projeto.

Um abraço e espero que o conteúdo seja útil.

Nelio